quarta-feira, 19 de junho de 2013

“Poema para os Mais Jovens”

210320123090_20 


O tempo passou

e as coisas mudaram,

Minha força já se foi,

meus cabelos branquiaram.


Já não tenho agilidade,

trabalhar não posso mais.

Mas, me sinto importante,

não me considero incapaz.


Preciso que tenham paciência,

mas não que tenham dó de mim.

Não sou forte como antes,

mas gosto da vida mesmo assim.


Pare e pense então:

se seus anos prolongarem

assim com os meus prolongaram,

faça o bem a um idoso

e irá  colher o que plantou.

POEMA DEDICADO À SEMANA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

CRIADO POR KATLHEEN – aluna da Creche Abrigo Jesus – Belo Horizonte MG

parabéns à todos os alunos que com criatividade e visão positiva demontraram também os cuidados que devemso ter com os idosos. Todos os desenhos foram distribuídos para os idosos que compareceram na abertura oficial da campanha no estado de Minas Gerais, em presença de autoridades. A iniciativa foi muito elogiada como sendo a primeira vez que se via o tema sendo trabalhado no ensino fundamental.

 

incentivo: AQUAVIME – associação qualidade de vida para melhoridade

facebook AQUAVIME

“Poema para os Mais Jovens”

 

210320123090_20


O tempo passou

e as coisas mudaram,

Minha força já se foi,

meus cabelos branquiaram.


Já não tenho agilidade,

trabalhar não posso mais.

Mas, me sinto importante,

não me considero incapaz.


Preciso que tenham paciência,

mas não que tenham dó de mim.

Não sou forte como antes,

mas gosto da vida mesmo assim.


Pare e pense então:

se seus anos prolongarem

assim com os meus prolongaram,

faça o bem a um idoso

e irá  colher o que plantou.

POEMA DEDICADO À SEMANA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

CRIADO POR KATLHEEN – aluna da Creche Abrigo Jesus – Belo Horizonte MG

parabéns à todos os alunos que com criatividade e visão positiva demontraram também os cuidados que devemso ter com os idosos. Todos os desenhos foram distribuídos para os idosos que compareceram na abertura oficial da campanha no estado de Minas Gerais, em prsena de autoridades. A iniciativa foi muito elogiada como sendo a primeira vez que se via o tema sendo trabalhado no ensino fundamental.

 

incentivo: AQUAVIME – associação qualidade de vida para melhoridade

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domingo, 2 de junho de 2013

IDOSO VIVE MAIS MAS COM MENOS SAÚDE? o que devemos fazer?

Idoso vive mais em SP, mas com menos saúde -

Claudia Collucci

  Os idosos de São Paulo estão vivendo mais, mas em piores condições de saúde. Na última década, a taxa de de incapacidade por doenças cresceu 78,5% entre os homens e 39,2% entre as mulheres acima de 60 anos.
Entre 2000 e 2010, essa população ganhou, em média, dois anos a mais de expectativa de vida, mas perdeu até três de vida saudável.
Os dados vêm de um estudo inédito obtido pela Folha feito a partir de um projeto da Faculdade de Saúde Pública da USP que acompanha diferentes gerações de idosos desde 2000.
  A expectativa de vida de homens de 60 a 64 anos passou de 17,7 para 19,7 anos. No mesmo período, o número de anos de incapacidade pulou de 4,4 para 7,2. Entre as mulheres da mesma faixa etária, os anos de incapacidade passaram de 9,4 para 13,2.
Esse descompasso entre a vida longa e a vida saudável também vem sendo observado em outros países. No ano passado, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard comparou as condições de saúde entre 1990 e 2010 em 187 países.
  A conclusão foi que a expectativa de vida cresceu, em média, cinco anos, mas pelo menos um ano foi de vida com incapacidade.
"Saúde significa mais do que retardar a morte ou elevar a expectativa de vida ao nascer. Precisamos entender melhor como ajudar as pessoas a viver os anos extras em boas condições de saúde", afirma Joshua Salomon, professor de Harvard e um dos autores do estudo.

PREVENÇÃO
A boa notícia é que, segundo o estudo da USP, vale a pena investir em prevenção mesmo na velhice, seja incentivando a prática de atividades físicas e dieta equilibrada seja mantendo sob controle as doenças já instaladas.
"Isso quebra preconceitos. As pessoas pensam que prevenção só cabe aos jovens, mas ela deve ser incentivada para que os idosos tenham mais qualidade de vida independentemente das doenças que já tenham", diz o geriatra Alessandro Campolina, autor do estudo da USP.


O médico também fez projeções sobre o impacto das doenças que mais afetam os idosos. Se a hipertensão e a diabetes fossem controladas, por exemplo, os homens ganhariam até seis anos de expectativa de vida livre de incapacidade.
O aposentado Juan Gimenez Torres, 76, aposta nisso. Controla a pressão alta com remédios, e nem a prótese que tem no joelho é desculpa para fugir da academia.
Praticando atividade física três vezes por semana, perdeu oito quilos e atingiu a marca que desejava: 80 kg.
"Muito idosos acham que estão velhos para começar qualquer coisa. É um erro. Nunca é tarde. Tem que parar de ficar só reclamando."

    Doenças crônicas precisam ser controladas

    A prevenção e o controle das doenças crônicas, que respondem por quase 70% da carga de enfermidades dos idosos, são as chaves para um envelhecimento saudável.
    O estudo da USP revelou que existe um grupo de doenças cujo controle aumentaria a expectativa de vida livre de incapacidade. São elas: problemas cardíacos, diabetes, hipertensão, quedas e doença pulmonar crônica.
    O trabalho alerta para o aumento do sobrepeso e da obesidade, que estaria ligado a uma maior prevalência das doenças cardíacas e cérebrovasculares.
    O câncer também vem aumentando na população idosa. Entre os homens, tumores de pulmão, próstata e colorretal são os mais prevalentes. Entre as mulheres, são os de mama, pulmão e colorretal.
    As doenças mentais, articulares e as quedas são outros fatores importantes de incapacidade.
    Para o médico Alessandro Campolina, os dados deveriam nortear os programas de prevenção e a alocação de recursos. "Não é só fornecer medicamentos. É preciso uma rede de assistência voltada para as necessidades dos idosos."

    DIFICULDADES
    Para a médica Maria Lúcia Lebrão, professora titular de epidemiologia da USP, faltam políticas públicas eficientes no país.
    "É muito papel escrito, mas as coisas não caminham. Um terço dos idosos de São Paulo enfrenta dificuldades imensas. Muitos vivem sozinhos, trancados em casa, explorados pelas famílias, desnutridos e deprimidos. É triste."
    Segundo ela, estudos já verificaram que até 40% dos idosos não têm contato social. "Muitos não têm limitação física, mas faltam estímulos."

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    fonte: Folha de São Paulo – domingo 02 de junho de 2013